Alberto Magno (1200 Baviera - 1280 Colônia) nasceu de numa família militar que desejava para Alberto uma carreira militar ou administrativa. Mas, após de concluir os seus estudos em Pádua e em Paris, optou por seguir um caminho sacerdotal, entrando na Ordem de São Domingos. Devido à sua crescente fé em Deus e em Jesus Cristo e à sua dedicação à Ordem, foi promovido a superior provincial e mais tarde, nomeado bispo. Tornou-se famoso por seu vasto conhecimento e por sua defesa da coexistência pacífica da ciência e da religião. Ele é considerado o maior filósofo e teólogo alemão da Idade Média, e foi o primeiro intelectual medieval a aplicar a filosofia de Aristóteles no pensamento cristão.
Especulando sobre como atingir o conhecimento da verdade, procurou demonstrar que se podia alcançá-la por meio da revelação e da fé quanto por meio da filosofia e da ciência, sem contradições. Embora houvesse mistérios acessíveis somente à fé, alguns aspectos da doutrina cristão, como a imortalidade da alma, podiam ser compreendidos também pela razão. Sobre a liberdade, também dizia ser ela fruto da razão: "o homem livre é aquele que é causa de si e que não é coagido pelo poder de outro".
Dominava bem a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve Tomás de Aquino como discípulo) e mostrou também grande interesse em ciências naturais ao ponto de dispensar, com a autorização do Papa, o episcopado, para continuar a prosseguir os seus estudos e a sua investigação com tranquilidade. Ocupou-se em várias áreas de conhecimento, como a mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, química, tecelagem, navegação e mineralogia, de onde lhe valeu o apelido de Doutor Universal. Ele inseriu estes conhecimentos no seu caminho único de santidade, afirmando que a intenção última dele era conhecer a ciência de Deus. A suas obras escritas encheram 22 grossos volumes e exemplificou como viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão.