estamos sempre de volta onde começamos
Filosofia

estamos sempre de volta onde começamos



Hoje o Mestre começou:
A maioria dos problemas das pessoas são sintomáticos de uma doença de deficiência, neste caso, a falta de atenção.
Comece a prestar atenção e os problemas se vão.
A doença é a identificação errada com o corpo, com os sentidos e com a mente, pela qual nós aparecemos limitados e, portanto, infelizes. O remédio é tomar seu lugar soberano sobre o corpo, os sentidos e a mente, prestar atenção no conhecimento deles. Este conhecer é o Ser e é presente. Você é este Saber Presença.


A mente distorce o grosseiro e esquece o sutil. Cria um prisma de desejo e medo através do qual você cria uma realidade. Você consegue ver que as apresentações que ela cria devem ser incompletas e incorretas? Sim, isso é o que você aceita como verdade. Você acredita que nasceu em um mundo. Não é assim. Cada um de nós cria um mundo para si mesmo. Você vive nele e reclama dele. Seu mundo é composto de desejos e da satisfação dos desejos, de medo e de estratégias para evitá-lo. Você não consegue ver que é seu mundo privado? É um pouco mais que um artefato da mente. Uma vez que você veja essa loucura, você estará no caminho de saída. Veja que você cria o espaço em que o mundo se move, o tempo em que ele dura.
Perceba que o mundo é apenas areia. Você pode brincar com ele, você pode andar sobre ele, mas não construa uma casa lá. Não há jornada como se diz. Pode parecer que não, mas estamos sempre de volta onde começamos. O que fomos em essência, e o que seremos em essência, é o que somos em essência. Pondere isso, mais amanhã.”

~ Wu Hsin, em “Behind the Mind (the Short Discourses of Wu Hsin)” (2012), tradução livre por Nando Pereira

 Alguém teria mais alguma coisa a falar? Sinto esse texto como uma daquelas bolas de ferro gigantes que os tratores jogam sobre muralhas para demolição de edificações. Acho que esse sentimento nem dá pra chamar de metafórico. E, controlando telepaticamente o trator, com um sorriso leve de quem brinca de castelo de areia, o mestre chinês Wu Hsin (403-221 AC, data não-confirmada). Há poucos registros dos ensinamentos dele na atualidade, ao menos nas traduções em inglês e português. Mas talvez nem precise. Na introdução do livro “The Lost Writings of Wu Hsin” (2011), o organizador Roy Melvin diz que o pensamento de Wu Hsin foi influenciado pelas escolas de Confúcio, Mozi e pelo Taoísmo, e ajudou a criar as fundações do que seria mais tarde o Zen Budismo na China e no Japão.


http://dharmalog.com/2013/09/10/problemas-sintomatico-doenca-deficiencia-falta-atencao-wu-hsin/



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