Filosofia
- Duzentas E Vinte E Duas Certezinhas
Querida Sofia,Depois do habitual brunch de domingo, passei pela FNAC da minha rua (que está sempre vazia aos domingos, uma ma-ra-vi-lha) e comprei dois livros: Eat, Love, Pray (da Elizabeth Gilbert) e Sarah's Key (da Tatiana de Rosnay). Ambos os...
- [books] Juntou-se A Insónia Com A Vontade De Ler
Querida Sofia,Acabei ontem o meu primeiro livro da autora Tatiana de Rosnay (de pai francês e mãe britânica), Boomerang em francês ou A Secret Kept em inglês. Não sei se foi a proximidade com a leitura do livro dos Crocodilos da Katherine Pancol,...
- [history] La Rafle Du Vel D'hiv - Faz Hoje 68 Anos
Querida Sofia,Entre Maio e Julho não param os dias para lembrar os episódios (alguns felizes, mas na maioria infelizes) da Segunda Guerra Mundial em França. E 16 de Julho é uma data triste, que marca e encerra a vergonha de um país que fechou...
- Meninas, Tenho Algo De Muito Importante Para Vos Anunciar!
Querida Sofia,“Réunion au sommet”, é o nome que se dá em França aos encontros importantes entre amigas, quando uma delas tem algo de importante para dizer como anunciar que foi pedida em casamento, que vai ter um filho ou que vai mudar de trabalho/país...
- Puisqu'il Y A Des Films Qui Nous Disent Plus Que De Simples Images...
Querida Sofia, Apenas algumas horas antes dos 66th Golden Globe Awards aqui vão os "Elite Awards" de dez filmes que me tocaram particularmente, por diversos motivos. Não digo que sejam os melhores que eu tenha visto mas todos têm um significado especial...
Filosofia
Hoje, a Kristin Scott Thomas sorriu-me e eu apenas lhe pedi que me deixasse passar
Querida Sofia,
Hoje foi um dia tão rico em emoções (todas diferentes) que poderia passar aqui outro dia a escrever tudo o que aconteceu. Mas como não quero flood o blog vou tentar ir por pedaços e voltando para trás quando for necessário. E a carta de hoje é sobre o que aconteceu agora à noite: fui à antestreia do filme Elle s’appelait Sarah (Sarah’s Key). Já aqui falei do livro e da autora. Sabia que a Tatiana de Rosnay (autora) e o Gilles Paquet-Brenner (realizador) estariam presentes na sala. Mas caí de quatro quando soube que a KST também estaria lá. KST, Kristin Scott Thomas. C’mon! Sei que ela é mais Francesa que Americana (mora aqui, marido é Francês, os filhos idem) mas na mesma, é uma estrela internacional! Entrei na sala, lotação esgotada, o filme começou e comecei logo a chorar que nem uma perdida. E assim foi durante os 110 minutos que seguiram. O filme acabou, limpei as lágrimas e o ranho (kidding) com a manga e entrou a equipa do filme. O Gilles (um bonzão, pá), a Tatiana (tão magra, pá), toda a equipa do filme (faltou o Aidan Quinn, pá) e finalmente, a KST (que estava com um boyfriend jeans - argh - e os únicos Louboutin que eu gostaria de comprar pois são os únicos que não dão ar de prostituta a ninguém. Quando comprar, mostro quais são). Voltando à Kristin, que linda ela, pá. Depois houve um debate, até coloquei uma questão à autora e à atriz, foi bom e no fim, antes de ir embora, fui ter com eles. Queria apenas dizer "olá" à Tatiana de Rosnay, que muito admiro. Antes de chegar a ela, estava a Kristin. Sorri-lhe. Sorriu-me. Fez aquela cara de “vais pedir-me um autografo?” mas pedi-lhe apenas que me deixasse passar porque queria ir falar com a autora. Oooooooops, Elite, que FAIL! Falei com a Tatiana, apertei-lhe a mão, vi o marido dela (homem mais lindo do mundo), o filho dela e disse-lhe “sou a irmã da minha irmã” (porque ela conhece a minha irmã) e fui embora. E voltei a pensar que snobei, sem querer, a grande Kristin Scott Thomas. Não volta a acontecer.
Hoje foi um dia tão rico em emoções (todas diferentes) que poderia passar aqui outro dia a escrever tudo o que aconteceu. Mas como não quero flood o blog vou tentar ir por pedaços e voltando para trás quando for necessário. E a carta de hoje é sobre o que aconteceu agora à noite: fui à antestreia do filme Elle s’appelait Sarah (Sarah’s Key). Já aqui falei do livro e da autora. Sabia que a Tatiana de Rosnay (autora) e o Gilles Paquet-Brenner (realizador) estariam presentes na sala. Mas caí de quatro quando soube que a KST também estaria lá. KST, Kristin Scott Thomas. C’mon! Sei que ela é mais Francesa que Americana (mora aqui, marido é Francês, os filhos idem) mas na mesma, é uma estrela internacional! Entrei na sala, lotação esgotada, o filme começou e comecei logo a chorar que nem uma perdida. E assim foi durante os 110 minutos que seguiram. O filme acabou, limpei as lágrimas e o ranho (kidding) com a manga e entrou a equipa do filme. O Gilles (um bonzão, pá), a Tatiana (tão magra, pá), toda a equipa do filme (faltou o Aidan Quinn, pá) e finalmente, a KST (que estava com um boyfriend jeans - argh - e os únicos Louboutin que eu gostaria de comprar pois são os únicos que não dão ar de prostituta a ninguém. Quando comprar, mostro quais são). Voltando à Kristin, que linda ela, pá. Depois houve um debate, até coloquei uma questão à autora e à atriz, foi bom e no fim, antes de ir embora, fui ter com eles. Queria apenas dizer "olá" à Tatiana de Rosnay, que muito admiro. Antes de chegar a ela, estava a Kristin. Sorri-lhe. Sorriu-me. Fez aquela cara de “vais pedir-me um autografo?” mas pedi-lhe apenas que me deixasse passar porque queria ir falar com a autora. Oooooooops, Elite, que FAIL! Falei com a Tatiana, apertei-lhe a mão, vi o marido dela (homem mais lindo do mundo), o filho dela e disse-lhe “sou a irmã da minha irmã” (porque ela conhece a minha irmã) e fui embora. E voltei a pensar que snobei, sem querer, a grande Kristin Scott Thomas. Não volta a acontecer.
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