3 a 6 de setembro
Nos inícios do século XX, o sueco Rudolf Kjellén introduziu o conceito de biopolítica. Várias décadas depois, sem fazer nenhuma referência dos trabalhos de Kjellén, Michel Foucault usou esse termo para definir uma das dimensões fundamentais da política moderna: o governo da vida biológica da população. Desde 1974 até 1979, esta problemática ocupou o âmago das suas reflexões. Apesar disso, nenhum do seus livros publicados em vida está dedicado inteiramente a tal problemática e ela só foi abordada na última parte da Vontade de saber. Recentemente, com a publicação de quase todos seus cursos no Collège de France, a biopolítica abriu uma nova perspectiva na leitura da obra de Foucault e levou a novos desenvolvimentos que têm dominado uma parte importante da reflexão política nas últimas décadas, na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina.
Sob a luz desses trabalhos, no ano de 2008 e 2009 foram realizados o I e o II Colóquio Latino-americano de Biopolítica, organizados no Chile por uma rede de universidades; no ano de 2011, o III Colóquio Latino-americano de Biopolítica e o I Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação foi organizado pela Universidade Pedagógica da Província de Buenos Aires — UNIPE, na Argentina. No marco desses últimos encontros, os participantes da Colômbia ficaram encarregados de organizar o IV Colóquio Latino-americano de Biopolítica e o II Colóquio Internacional de Biopolítica e Educação, com o propósito de continuar a reflexão nesse campo, no contexto latino-americano, envolvendo o maior número possível de países e especialistas da região.
Organização: Universidad de los Andes
participantes: Thomas Lemke (Alemania)
Arnold Davidson (Estados Unidos)
Silvia Grinberg (Argentina)
Edgardo Castro (Argentina)
Alfredo Veiga-Neto (Brasil)
Sylvio Gadelha (Brasil)
Nikolas Rose (Inglaterra)
Miguel de Beistegui (Inglaterra)
Instituição: Biblioteca Luis Ángel Arango
Submissões: até 4 de março de 2013
Normas: verificar informações em [email protected]
Local: Bogota