O manual de quem leva o mundo das séries muito a sério
Filosofia

O manual de quem leva o mundo das séries muito a sério


Querida Sofia, 
Uma leitora perguntou-me (entre outras coisas) como fazia para conhecer tantas séries novas. Não é uma ciência mas é um método bastante simples: entro nos sites dos canais mais conhecidos nos Estados Unidos (ABC, CBS, NBC, Showtime, The CW, AMC…) e vejo quais são as novas séries da programação. Normalmente, têm uma escala nova para o Outono (Fall Season) e depois uma nova vaga de séries que começam em Fevereiro, para substituir as que foram canceladas ou as que foram de férias (Mid-Season).
Tudo começou com a minha amiga Jasmine, quando estavamos no liceu, ela via Gilmore Girls e começou a dar-me os CD piratados e ensinou-me onde sacar séries. Hoje, vejo a maior parte graças ao streamingPor vezes (na maioria) descubro séries fenomenais mas que são rapidamente canceladas nos USA por falta de audiência, o que é uma pena, mas não há espaço para todas. E depois há aquelas séries que já nem cito, porque vemos e adoramos todos as mesmas, mas algumas já poderiam acabar pois todo o mundo no elenco já dormiu com todo o mundo e não há nova combinação possível. O melhor da época 2009-2010 foi que as séries descobri com os billboards gigantes espalhados por Nova Iorque. Aquele vestido gigante vermelho na Julianna Margulies ou o olhar malicioso da Courteney Cox fizeram com que descobrisse The Good Wife e Cougar Town, séries que adoro e espero que não sejam canceladas tão cedo.




Outra coisa – que eu própria demorei a perceber e aceitar – é que não é por vermos uma série descarregada ilegalmente na internet que somos “os primeiros a vê-la”, ou “ah, eu descobri primeiro” ou “a série era melhor quando ninguém via”. Sorry honey, se ninguém visse, a série seria cancelada e antes que chegue aos canais de descarregamento ou streaming, já 30 milhões de Americanos e Canadianos viram.


Aqui vão as séries que descobri recentemente: vi apenas o pilot (= primeiro episódio) e já consigo julgar um pouco o que veio para ficar e o que vai falhar.
Sitcoms (aquelas séries curtas, cheias de risos falsos, normalmente algures em Manhattan):
- Shit my dad says – inspirado numa conta de twitter que tem um sucesso fenomenal. A conta no twitter é engraçada e achei o primeiro ep. uma seca, com piadinhas batidas e forçadas. Não vou ver. No entanto, gostei do actor principal. Mas o facto de que não implica que.
- Outsourced – uma empresa é delocalizada até a India e vemos as diferenças culturais entre americanos e indianos. Not bad. Mas com tudo o que é ligado à India, sou suspeita, geralmente gosto de tudo.
- Better with you – três casais, pai e mãe, filha mais velha e namorado, filha mais nova e noivo. Muito engraçada, pois comparam um casamento de 35 anos a um namoro de 9 anos a uma relação de 2 meses. Mas detesto a atriz Joanna Garcia, tem a mesma cara em qualquer papel que faça, apetece-me entrar na tv e enchê-la de tabefes.
- The Middle - uma mãe à beira de um ataque de nervos no meio do Indiana (e tem aquele actor delicioso que fazia de homem a dias azedo em Scrubs)


Séries (de 1 hora com publicidade, 42 minutos sem publicidade, normalmente um dramalhão hospitalar, policial ou jurídico):
- No ordinary family – uma família, pai mãe filho filha vão de férias no Brasil e voltam com super poderes. Hmmm… not my cup of tea.
- The Event – dizem que é A série do momento, que se Lost e 24 tivessem um filho, seria este. Fala sobre uma reserva no Alaska no qual foram presos extraterrestres quando estes chegaram acidentalmente à terra, sobre um rapaz que perde misteriosamente a namorada num barco e um presidente dos USA que é nem mais nem menos que o… Blair Underwood. Mamma mia, hormones shaking.


Das séries que vejo, as que as pessoas já vomitam só de ler o nome mas adoram:
- G…’s A…... (que nos USA, passou de 30 milhões de telespectadores a 14 milhões, não é um sinal que…?)
- Private Practice, de mão dada com a anterior
- H… I M… Y… M…. – já está na hora de conhecermos a mãe, não? Argh!
- T.. B.. B… T….. – tão engraçados… mas um dia vamos nos perguntar: “What’s the point? What’s the story?”.
- Mad Men – claro. Sempre. Sempre. SEMPRE!
- In Treatment - que amo, adoro, desde os meus 12 anos que quero casar com o Byrne.
- Rules of Engagement – quero um marido azedo como o Jeff!
- Brothers and sisters – blablabla, já falei demais sobre esta.
- Californication – oh yeah!
- Big Love (obrigada, Paula)
- Lie to me (obrigada, fofinha)


As séries mais recentes que se tornaram num vicio:
- Cougar Town
- The Good Wife (a melhor do mundo, neste momento)
- Parenthood
- Glee


Séries que comecei a ver por me terem sido aconselhadas mas preferia dizer que não gosto enquanto no fundo gosto mesmo:
- Army Wives
- One Tree Hill - quase que vomitava de tédio nas épocas 1, 2, 3 e 4, amei as épocas 5, 6 e 7 e esta época 8 é cheesy demais para mim.
- Pretty Little Liars


Séries das quais desisti mas voltarei a ver um dia, se me oferecerem os DVD:
- ER – eu sei que acabou, mas das 15 épocas, so devo ter visto uma na vida
- House – perdi-me ali pela época 4 ou 5
- Heroes – nunca passei dos primeiros eps
- Prison Break – porque dizem que houve mais do que a primeira época mas eu não vi
- Scrubs – muito engraçada mas durou tanto tempo que nem sei onde parei.
- Entourage – I miss them mas ando sem tempo. Hahaha “ando sem tempo”. Que giro. Not.
- Gossip Girl – faz-me mal ver esta série.
- Hotel Babylon
- Ghost Whisperer - maior defeito: cheesy, cheesy, CHEESY.
- Hustle
- Secret Diary of a Call Girl
- CSI. A original e qualquer outra cidade.


Séries que comecei a ver, mas assim que comecei a gostar, foram canceladas:
- Cashmere Mafia
- Lipstick Jungle
- Dirty Sexy Money
- Three Rivers
- Life Unexpected
- Flash Forward


Séries que experimentei, vi uma vez e não consegui ver mais:
- True Blood
- Vampire Diaries
- Dexter


Séries que já vi mas não vejo mais, nem que me paguem:
- 90210


Séries que vejo e a cada episódio, pergunto-me porque ainda vejo porque já cancelavam aquela droga:
- Desperate Housewives
- Weeds


Séries das quais tenho saudades. Mesmo.
- Felicity
- The L Word



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