O Twitter e as revoluções de 2011 (aka Why I love Twitter and don't give a rat's ass you don't see the reason why)
Filosofia

O Twitter e as revoluções de 2011 (aka Why I love Twitter and don't give a rat's ass you don't see the reason why)





Querida Sofia, 
Graças ao Twitter, dezenas de jornalistas Tunisinos, Egípcios, Britânicos e Americanos, que viram as suas conexões internet clássicas falharem, conseguiram transmitir o que viam e ouviam em directo para o mundo inteiro. Graças ao Twitter, foram criadas hashtags (as palavras chave depois de um #) para apoiar a Tunísia e o Egipto. Tenho a certeza que o que aconteceu nestes países (e o que está a acontecer com os seus vizinhos neste momento) teria acontecido sem a internet, sem os vídeos do homem que se imolou na Tunísia a circularem via Youtube, sem as mensagens de apoio, mas não teria tido o mesmo impacto. Nunca estive na Tunísia nem no Egipto. São lugares comuns para turistas, menos para mim. Mas juro que durante 7 dias, estive ali em Tahrir Square e li centenas de tweets, milhares de mensagens de pessoas a quem foi bloqueado o direito à liberdade de expressão, mas em vão. Acho que o Twitter mostrou a sua força em 2011 e em apenas 45 dias deste ano. O Twitter ultrapassou o Facebook e os seus nicks detestáveis e inúteis para mostrar que há ainda pessoas neste mundo com uma paixão, com ideais, com firmeza, sem frio nos olhos. Foi uma deliciosa e inconstante palpitação estar no meio das aulas de Geopolítica, o professor a falar de coisas que só interessavam o menino Jesus durante a guerra fria e ler em directo, do canto do olho, tudo o que acontecia. Faz-me rir com uma indiferença que já não escondo quando estudantes em Ciências Politicas me dizem que não compreendem o interesse do Twitter. Não faz mal, aquilo está bem assim mesmo, com as pessoas a quem interessa, que seguem quem interessa. Se forem para o Twitter apenas para seguir a Kim Kardashian e as frases automáticas de um falso Dalai Lama, não vão ficar ali dois dias - nem tenho grande fé por vocês. 
Cada dia gosto mais do Twitter. Tenho-me tornado numa pessoa mais informada e apaixonada pela informação sem tratamento e influência alheia. A mim, o que me irrita profundamente, é que me digam "é parvo usar isso do Twitter". Diziam-me o mesmo sobre o microondas e o Facebook e hoje todo o mundo tem o primeiro e abusa do segundo. 
Se estiverem interessados, sugiro que sigam canais como BreakingNews, até a CNN (tem dias... tem dias...) ou jornalistas como o Richard Engel ou o Wael Ghonim, um grande activista do Egipto. Informem-se (se quiserem, claro). Não sejam ignorantes quanto ao poder dos canais que veiculam e fazem as notícias dos dias de hoje, usando apenas a televisão. Podemos, cada um à sua maneira, ser Tunisino, ser Egípcio, ser Iemenita, ser humano. 




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