Questão de Vestibular sobre Kant
Filosofia

Questão de Vestibular sobre Kant



Immanuel Kant

1) (UFU 1/1999)Na obra Crítica da Razão Pura, Imannuel Kant, examinando o problema do conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a alternativa CORRETA.

A) O conhecimento religioso e o conhecimento ateu.

B) O conhecimento mítico e o conhecimento cético.

C) O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico.

D) O conhecimento empírico e o conhecimento puro.

E) O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante.

2) (UFU 09/2002) O esclarecimento exige liberdade. Kant associou a liberdade ao exercício da razão em todas as circunstâncias da vida.

Frente às informações apresentadas, analise as assertivas abaixo.

I - A liberdade consiste no uso público da razão, ou seja, cada um faz uso de sua própria razão e fala em seu próprio nome.

II - O uso privado da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do progresso do esclarecimento.

III - A prática de uma profissão, a do professor por exemplo, quando destituída de crítica, ela é tão só o uso privado da razão.

IV - O sábio é aquele que, além de desempenhar uma função profissional, exerce sua liberdade de expor publicamente suas idéias.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.

A) II, III e IV

B) I, II e III

C) I, III e IV

D) II e IV


3)(UFU- 2ª Fase Janeiro de 2004) Ao discutir sobre a noção de esclarecimento, I. Kant em sua obra Resposta à pergunta:

que é .Esclarecimento.? ressalta: .Para este esclarecimento [.Aufklärung.] porém nada mais se exige senão LIBERDADE. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer uso público de sua razão em todas as questões..

KANT, I. .Resposta à pergunta: que é .Esclarecimento.?. In: Textos Seletos. 2 ed. Trad. de Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 104.

Responda:

Por que o uso público da razão está em oposição à menoridade do entendimento

humano?

4) (UEL-2004)

?Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si.? (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas:

I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática.

II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.

III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo.

IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV.

5) (Uel-2004)?Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas almas de disposição tão compassivas que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta, e se podem alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que neste caso uma tal ação, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso, topa aquilo que efetivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é conseqüentemente honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o conteúdo moral que manda que tais ações se pratiquem não por inclinação, mas por dever.? (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo

Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 113.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o dever em Kant, é correto afirmar:

a) Ser compassivo é o que determina que uma ação tenha valor moral.

b) Numa ação por dever, as inclinações estão subordinadas ao princípio moral.

c) A ação por dever é determinada pela simpatia para com os seres humanos.

d) O valor moral de uma ação é determinado pela promoção da felicidade humana.

e) É no propósito visado que uma ação praticada por dever tem o seu valor moral.


6) (UEL-2005) - ?É na verdade conforme ao dever que o merceeiro não suba os preços ao comprador inexperiente, e quando o movimento do negócio é grande, o comerciante esperto também não faz

semelhante coisa, mas mantém um preço fixo geral para toda a gente, de forma que uma criança pode comprar em sua casa tão bem como qualquer outra pessoa. É-se, pois servido honradamente; mas isto ainda não é bastante para acreditar que o comerciante tenha assim procedido por dever e princípios de honradez; o seu interesse assim o exigia; mas não é de aceitar que ele além disso tenha tido uma inclinação imediata para os seus fregueses, de maneira a não fazer, por amor deles, preço mais vantajoso a um do que outro?. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad.

de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 112.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o conceito de dever em Kant, considere as afirmativas a seguir, sobre a ação do merceeiro.

I. É uma ação correta, isto é, conforme o dever.

II. É moral, pois revela honestidade na relação com seus clientes.

III. Não é uma ação por dever, pois sua intenção é egoísta.

IV. É honesta, mas motivada pela compaixão aos semelhantes.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.


7) (UEL-2005) ?Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom?. (KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 47.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as afirmativas a seguir.

I. A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a vontade humana

mantém em relação às leis da natureza.

II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos preceitos da

vontade divina.

III. É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais.

IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei, independentemente da causalidade natural.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) I, III e IV.




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