Mogi das cruzes, 20 de Setembro de 2009
Querida amiga Marise:
Como já faz muito tempo que nós nos conhecemos, tomo a liberdade de escrever-te algumas linhas. Sei que andas muito ocupada e não tens tempo para pensar em você. Mas existem momentos que precisamos parar para refletir e pensarmos juntas você e eu ( que sou você), precisamos dialogar.
Por falar em diálogo: Você sabe que dia é hoje? Que saudades... Revolução Farroupilha, muita festa no Rio Grande do Sul, e estou longe do Sul. Nas aulas de Sociologia ou Filosofia costumo falar da importância de cultivarmos as nossas tradições ( não interessa qual é o seu Estado ou País), temos que valorizar o que é nosso ( levo meu chimarrão nas aulas,como exemplo). Não podemos esquecer quem nós somos e nem de onde viemos. Posso dizer que não esqueço que nasci no interior do Rio Grande do Sul ( na zona rural de Victor Graeff). Passamos por muitas dificuldades e ao mesmo tempo fui muito feliz, e que se tivesse que passar por tudo isto outra vez, passaria... eu não quero ser outra pessoa . Eu quero ser eu, pois se eu fosse outra pessoa, não seria eu. Neste momento eu não poderia estar te escrevendo e nem você receberia a minha carta.
Temos que estar atentos nas nossas atitudes, pois tudo que fazemos interfere na vida das pessoas que convivem conosco. Fico feliz que você está sempre questionando as suas atitudes, sempre procurando melhorar e que és uma pessoa questionadora, cheias de perguntas a procura de resposta.
E agora, vais me perguntar por que estou te escrevendo esta carta?
Para matar a saudades e prestigiar a uma amiga virtual Elaine Gaspareto nessa blogagem coletiva.
E espero que esta seja a primeira de muitas carta que te escrevo.
Com carinho da amiga de todas horas:
Eu mesma, por mim mesma, Marise