Filosofia

Who really broke my heart?

Querida Sofia,

Hoje aconteceu uma das coisas mais poéticas da minha vida: estou a organizar a decoração para o novo escritório da minha empresa e ando a mandar colar corações nas paredes (seria difícil explicar o porquê do como, mas pronto, são mesmo corações). Hoje de manhã ligam-me de um dos andares para avisar que um dos corações caiu ao chão e por ser em acrílico, partiu-se ao meio. Fui buscar o coração para levar ao homem que os anda a colar para ver se o salvava. Mas para isso, tive de andar uns bons dois minutos com o coração partido nas mãos. Um coração partido nas mãos. Sinto ter tido algo assim nas mãos a vida toda, e agora que ando a recolar-me, a imagem fez-se realidade. Achei isso de uma poesia, e pelos vistos os colegas que me tiraram fotos com o tal coração partido nas mãos também.

Dear Sophie,

Today, one of the most poetic things of my life happened: I have been organizing my new company’s offices refurbishments and managing a person to install hearts in the walls (please, don´t ask… that just something about my company, let’s leave it like that). This morning, a colleague from another floor called me to tell me one of the hearts fell on the floor and because of its fragile material, it broke in the middle. I went to pick up the damn heart and take it back to the janitor in charge of fixing them up. But as I walked in the entire office with a physical broken heart in my hand, I felt the moment could not be more poetic. As I am patching things up with my heart as of late, in my actual life, it’s incredible how the image of a broken heart can materialize itself. And I wasn’t the only one to find it so poetic as a few colleagues snapped a few photos of me with a broken heart in my hands as well.

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_____________________ My heart. My heart today. My heart today is a flat line....

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