Eu sai de manhãzinha de La Défense depois de cinco horas de sono (o meu caminho em vermelho no mapa acima) e o Francis (caminho azul) saiu do Aeroporto Charles de Gaulle depois de 20 horas de viagem. Big difference!
Marcamos encontro em Chatelet-les-Halles , meu grande erro porque aquilo de ponto de encontro não tem nada, é um perfeito labirinto. Por telefone aviso ja o Francis que estou muito mal vestida e para ele encontrar-me, apenas precisa de procurar alguém que esta vestido com todas as cores possivéis e imaginavéis. Ele diz que esta de sacola e camisa verde. Big difference.
De longe vejo-o aparecer, não tenho certeza que é ele. Faz um sinal com a mão e eu levanto os braços. E mai nada, eramos nos, beijinho beijinho e demos corda aos pés. Eram 8h30 da manhã. Se vocês conhecem muitos blogueiros que se tenham encontrado a esta hora, por favor, digam-me que eu quero fazer parte da associação :).
Começou alors a nossa jornada (caminho em rosa).
Apanhamos o metro e fomos até os Champs-Elysées . Eu estava com uma fome desalmada e fui tomar pequeno-almoço e com o Francis falava. De forças renovadas, começamos a andar.
Facto curioso, passamos frente à Sephora no momento de abertura: todas as vendedoras a bater palmas, alegres, com a musica Vogue da Madonna bem alta. Sephora em Paris tinha de saber a outra coisa, certo? Descemos os Champs primeiro, subimos os Champs depois (acho que a isso o F. não achou grande piada mas bom) e decidimos ir à Torre Eiffel. Eu sempre vou de metro mas fomos a pé. Big difference.
Andando pela Avenue de Iéna fiquei feliz de ver a "Caixa Geral de Depositos"; tudo o que é português eu gosto e ai o F. deve ter confirmado que eu era doida. Conversa a fio, um pé a frente do outro, em aproximadamente 20 minutos estavamos ali frente à dama de ferro, o topo em pleno nevoeiro (esta foto não fui eu que tirei).
Eram quase 11h, as filas de turistas ja eram ENORMES e decidimos andar pela ribeira de la Seine, no Quai Branly para começar. E foi então ai (até foi novidade para mim) vi o musée do Quai Branly , aberto o ano passado pelo antigo presidente Jacques Chirac. Como dizem meus amigos, é o museu no qual os Franceses tornaram legal toda a arte que roubaram à Asia, à Oceania, às Américas e à Africa. Arquitectura por Jean Nouvel.
Absolument fantastique, a combinação de paredes e plantas + paredes de vidro e jardins japoneses. Eu saquei minha pequena maquineta digitaleca :p e o F. a sua grande camara profissional zoom enorme (que inveja... boa). Big difference!
Pela primeira vez em duas horas, lembro-me que em Paris ha transportes publicos: apanhamos o Bus para avançarmos uns metrinhos até Saint-Germain des Près... é então vejo um sitio que eu procurava ha muito tempo:
O Café de Flore (ha os que procuram o café da Amélie, eu procurava este) templo literario da burguesia e outras elites literarias de Paris (e ja agora, uma das musicas do Hotel Costes assim se chama). Queres editar um livro em Paris? Tens de te fazer conhecer ali. Vamos começar por ir tomar pequenos-almoços...
Continuamos a andar e passamos por uma loja random da Louis Vuitton e uma outra random store Dior na Rue de Rennes (isso o F. dispensava hahahaha)... passeio passeio... Instituto de França, Quai Malaquais (escola national das artes / arquitectura), Pont (ou Passerelle) des Arts... ,
Pont des Arts de novo,
vista sobre o Ponts des Arts (vista sobre a Seine confirmando que a cidade onde moro é linda).
Continuamos avançando até o Louvre.
As habituais piramides...
(esta foto sera a unica que verão do Francis... ele do lado esquerdo a tirar foto, claro esta... com a super maquina ),
uma exposição humana curiosa
... a partir do Louvre decidimos ir a Place Vendôme .
Andamos tanto que mais iamos parar à Opera Garnier que à tal de Place... mas la nos encontramos.
13H: tinha chegado a hora de eu ir embora trabalhar (La Défense again) e o metro mais proximo era o da Concorde .
E ai, como dizem os brasileiros, "sucedeusse-se" uma feliz coincidencia.
Maktoub Elite, Maktoub, coincidencias não existem!
Quando comecei aqui no blog, ha algumas semanas, a tara das musicas do Hotel Costes, sempre me tinha apetecido ir la à Rue Saint Honoré ver o tal Fancy Hotel Bar... e de repente, marchando com Francis, ele diz para eu olhar "ali".
O Hotel... a nossa frente...
Francis, Obrigada! Foi o meu primeiro dia de férias em Paris em 8 meses. O tempo foi clemente, a conversa fluida, os risos imensos, a loucura ao extremo (prontoooooo, sei que sou maluca mas tentei controlar-me ao maximo). Como tu dizes, trabalhando onde trabalho, morando onde moro, que mais quero da vida a não ser aproveitar? Eu bem que me digo a mesma coisa mas não me oiço.
E dedicado a este dia, à companhia, à cidade, à musica do tal de Hotel, o meu blog hoje sabera a "Summer in Paris" do album n°5 do Hotel Costes, por Anggun, remix por Stéphane de Poumpougnac, que disseste ser uma das musicas que preferes do HC.
Agora vou fazer o que tu deves estar a fazer: dormir quem nem uma pedra!
Até amanhã!
Bises de Paris!
A Elite