Filosofia
Querida Sofia,
- Algarve | Earth Shop & Coffee
Querida Sofia, Passámos uma vez. Duas. Três. A reacção era sempre a mesma. Virar o pescoço ao máximo (uns 90 graus) enquanto o carro estava em movimento para ver um pouco mais sobre o espaço, ler o nome do letreiro e a publicidade do café...
- Luanda | Breakfast @ Brisa Café
Brisa Café Querida Sofia, Este Sábado, estava à procura de um dos meus cafés preferidos em Luanda, para tomar o pequeno-almoço, quando vi que o mesmo estava numa rua em obras, o que me tirou toda a vontade de lá ir. Foi então que me...
- Holidays: 10 Days In Luanda - Day 1
Querida Sofia, Entrei de férias quinta-feira à noite. E como má Angolana que sou, desta vez não me quero meter num avião para esvaziar as lojas de outro país qualquer. Decidi ficar mesmo em Angola - mais precisamente na nossa querida...
- Nos Sábados, Estou No Miami Beach | On Saturdays, Find Me At The Miami Beach
Querida Sofia, Não, não viajo todos os fins de semana. Apenas moro a dois passos do Miami Beach, quase na ponta da Ilha de Luanda, um restaurante que já frequentava quando era pequena no tempo do Cacimbo (e era O local para dançar noite adentro há...
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Querida Sofia, Depois do nosso primeiro grande passeio por Washington, apanhámos um táxi (conduzido por um senhor da Etiópia. E devo dizer que na meia dúzia de táxis que apanhei em Washington, todos os motoristas eram Etíopes. Sim, refiro-me a...
Filosofia
Kafé Stockholm, a Swedish Café in Luanda
Querida Sofia,
Fui pela primeira vez em Setembro e reiterei a minha visita há poucas semanas, antes do ano acabar. Estou a falar do único Café que serve comida Escandinava em Luanda (mais particularmente, sueca): o Kafé Stockholm. Já tinha lido sobre o espaço no Luanda Nightlife (e sobre a gerente, uma angolana que morou muitos anos na Suécia e sempre lá volta, o que confere um certo crédito para a sua autenticidade) e fiquei mais do que curiosa.
Luanda é, infelizmente e salvo algumas excepções, uma cidade onde a oferta gastronómica vai dar sempre no mesmo: pastelaria portuguesa (por vezes, brasileira) e mah nada, então podem imaginar o quanto fiquei contente de testar algo de novo. O espaço é bastante agradável, gosto da decoração simples e o esforço em fazer com que os detalhes sejam todos em tons lilás/roxo/violeta para criar ali uma certa coerência um pouco forçada.
Fiquei, nas minhas duas visitas (para pequeno-almoço), desapontada com a falta de escolhas: um bolo aqui, fruta, bebidas quentes e pouco mais do que isso. Aventurei-me, apesar de não gostar muito, na tarte de maçã, que é servida com um creme fresquíssimo de baunilha, um café com leite e um batido de banana. Uma das vantagens que o Kafé Stockholm apresenta na sua página do Facebook é ter uma escolha de cafés que “lembra um Starbucks” (sabes que o meu coração treme por um Starbucks, certo?), mas waw, tive de lutar para ter um simples café com leite. “Tem macchiato?” “quê?” “tem latte?” “quê?” “argh… tem café com leite?” “sim temos”. Ah. Pensei que teria algo de outro mundo, mas não, era a sempre mesmice. Pergunto-me se a gerente é ambiciosa em ter esses nomes inovadores para os Angolanos, e as funcionárias que formou não conseguem cumprir com essas exigências?
Para resumir, café com leite: nada de relevante. Batido que pedi com banana, veio lilás. Perguntei se a banana era roxa também para combinar com a decoração, mas “ah, surpresa! O nosso batido de banana tem amoras!”. Avisar que é bom, nada. Não bebi mais de 1/3 de ambas bebidas. Agora a tarte… waw… como disse acima, como tarte de maçã, mas se não for a versão da Normandia (Tarte Normande, com creme de pasteleiro ou custarda), não me emociona muito e não é algo que peça quando fora de casa. Mas esta versão, sueca, com crumble e creme de baunilha deu-me uma incrível satisfação. A segunda vez que lá fui, já estava preparada para não me emocionar muito ao pedir um café muito fancy (odeio rejeição!), então pedi um chocolate quente. A quantidade é muito generosa, deu para dividirmos uma dose para duas pessoas. E claro, pedi de novo a tarte (de novo, não havia muito mais escolha…), e fiquei satisfeita.
Pode ser que tenha de lá voltar para pedir almoço (muita gente fala-me das saladas e das sandes…) e não apenas pequenos-almoços. Mas de momento, fico-me pela tarte. Já lá quero voltar de novo só para provar.
(todas as fotos após a tradução)
Luanda é, infelizmente e salvo algumas excepções, uma cidade onde a oferta gastronómica vai dar sempre no mesmo: pastelaria portuguesa (por vezes, brasileira) e mah nada, então podem imaginar o quanto fiquei contente de testar algo de novo. O espaço é bastante agradável, gosto da decoração simples e o esforço em fazer com que os detalhes sejam todos em tons lilás/roxo/violeta para criar ali uma certa coerência um pouco forçada.
Fiquei, nas minhas duas visitas (para pequeno-almoço), desapontada com a falta de escolhas: um bolo aqui, fruta, bebidas quentes e pouco mais do que isso. Aventurei-me, apesar de não gostar muito, na tarte de maçã, que é servida com um creme fresquíssimo de baunilha, um café com leite e um batido de banana. Uma das vantagens que o Kafé Stockholm apresenta na sua página do Facebook é ter uma escolha de cafés que “lembra um Starbucks” (sabes que o meu coração treme por um Starbucks, certo?), mas waw, tive de lutar para ter um simples café com leite. “Tem macchiato?” “quê?” “tem latte?” “quê?” “argh… tem café com leite?” “sim temos”. Ah. Pensei que teria algo de outro mundo, mas não, era a sempre mesmice. Pergunto-me se a gerente é ambiciosa em ter esses nomes inovadores para os Angolanos, e as funcionárias que formou não conseguem cumprir com essas exigências?
Para resumir, café com leite: nada de relevante. Batido que pedi com banana, veio lilás. Perguntei se a banana era roxa também para combinar com a decoração, mas “ah, surpresa! O nosso batido de banana tem amoras!”. Avisar que é bom, nada. Não bebi mais de 1/3 de ambas bebidas. Agora a tarte… waw… como disse acima, como tarte de maçã, mas se não for a versão da Normandia (Tarte Normande, com creme de pasteleiro ou custarda), não me emociona muito e não é algo que peça quando fora de casa. Mas esta versão, sueca, com crumble e creme de baunilha deu-me uma incrível satisfação. A segunda vez que lá fui, já estava preparada para não me emocionar muito ao pedir um café muito fancy (odeio rejeição!), então pedi um chocolate quente. A quantidade é muito generosa, deu para dividirmos uma dose para duas pessoas. E claro, pedi de novo a tarte (de novo, não havia muito mais escolha…), e fiquei satisfeita.
Pode ser que tenha de lá voltar para pedir almoço (muita gente fala-me das saladas e das sandes…) e não apenas pequenos-almoços. Mas de momento, fico-me pela tarte. Já lá quero voltar de novo só para provar.
(todas as fotos após a tradução)
Dear Sophie,
I went there for the first time in September and went a second time a few weeks ago, before the year ended. I am talking about the sole Scandinavian Café / Restaurant in Luanda (more specifically, Swedish): Kafé Stockholm. I had read about this place on Luanda Nightlife (and about its owner, an Angolan lady who lived for several years in Swedish and goes back frequently… this helps giving the place some credit), so I was really curious. Luanda is, unfortunately, not the best of places for international food variety. Anywhere we go for breakfast, we only find Portuguese-style (or Brazilian) bakeries. So you can imagine how excited I was to try something out of the ordinary.
The spot is quite pleasant, with a nice decoration and many (MANY) details in purple. It creates a far-fetched coherence to the café. On both my visits (for breakfast), I was quite disappointed with the lack of choices: a cake here, some fruit there, hot drinks and that was it. So I forced myself, as I am not a big fan, to try the apple pie with vanilla cream, a coffee with milk and a banana milkshake.
One of the main features that Kafé Stockholm showcases on its Facebook page is that their array of coffee choices would make us remember Starbucks (and you know my heart goes boom boom boom with the idea of a Starbucks, right?), but I really had to fight to have coffee with milk. “Have you got Macchiato?” “hein?” “Oh… a latte perhaps?” “what?” “okay, coffee with milk?” “Oh yeah, we have that. Oh, I thought they would give me something out of this world, but again, same thing as every other coffee house serves here in Luanda. I asked myself if the owner was a bit too ambitious by trying to bring something that is new for Angolans and her workers aren’t able to deliver it?
To sum up: the coffee with milk was not extraordinary. The banana milkshake I ordered came to the table with a purple colouring. I asked if it was so to match the café’s decor? “No”, the pseudo-barista replied “we put blueberries on our banana milkshakes!”. Oh really? And what about telling the customer before one orders? I didn’t have more than 1/3 of both drinks. Now let’s go back to that tart… waw… as aforementioned, I am not a big apple pie fan, except for its Normandy version (Tarte Normande, with custard) and it’s not something I usually order when I am eating out. But this Swedish version, as an apple cobbler with vanilla cream was nothing short of amazing to my taste buds.
Second time around, I lowered my expectations and didn’t order a coffee with a fancy name (yeah, I hate rejection this much), ordered a hot cocoa and it was competent. The serving was so big we split it in two. Of course, I had to order a slice of that pie again (but again, I didn’t have much choice there) and left satisfied. People raved about their salads and sandwiches at lunch time, so maybe I should give it a try. But at the moment, I am okay just to go for its pie.
The spot is quite pleasant, with a nice decoration and many (MANY) details in purple. It creates a far-fetched coherence to the café. On both my visits (for breakfast), I was quite disappointed with the lack of choices: a cake here, some fruit there, hot drinks and that was it. So I forced myself, as I am not a big fan, to try the apple pie with vanilla cream, a coffee with milk and a banana milkshake.
One of the main features that Kafé Stockholm showcases on its Facebook page is that their array of coffee choices would make us remember Starbucks (and you know my heart goes boom boom boom with the idea of a Starbucks, right?), but I really had to fight to have coffee with milk. “Have you got Macchiato?” “hein?” “Oh… a latte perhaps?” “what?” “okay, coffee with milk?” “Oh yeah, we have that. Oh, I thought they would give me something out of this world, but again, same thing as every other coffee house serves here in Luanda. I asked myself if the owner was a bit too ambitious by trying to bring something that is new for Angolans and her workers aren’t able to deliver it?
To sum up: the coffee with milk was not extraordinary. The banana milkshake I ordered came to the table with a purple colouring. I asked if it was so to match the café’s decor? “No”, the pseudo-barista replied “we put blueberries on our banana milkshakes!”. Oh really? And what about telling the customer before one orders? I didn’t have more than 1/3 of both drinks. Now let’s go back to that tart… waw… as aforementioned, I am not a big apple pie fan, except for its Normandy version (Tarte Normande, with custard) and it’s not something I usually order when I am eating out. But this Swedish version, as an apple cobbler with vanilla cream was nothing short of amazing to my taste buds.
Second time around, I lowered my expectations and didn’t order a coffee with a fancy name (yeah, I hate rejection this much), ordered a hot cocoa and it was competent. The serving was so big we split it in two. Of course, I had to order a slice of that pie again (but again, I didn’t have much choice there) and left satisfied. People raved about their salads and sandwiches at lunch time, so maybe I should give it a try. But at the moment, I am okay just to go for its pie.
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| Até a minha carteira combina com a decoração. Even my wallet fits in the decor. |
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| Segunda visita - tarte e chocolate quente Second time around: pie and hot cocoa |
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| Take away de um chocolate quente (dá para 2 pessoas) - Hot cocoa take away: one portion = 2 servings. |
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- Algarve | Earth Shop & Coffee
Querida Sofia, Passámos uma vez. Duas. Três. A reacção era sempre a mesma. Virar o pescoço ao máximo (uns 90 graus) enquanto o carro estava em movimento para ver um pouco mais sobre o espaço, ler o nome do letreiro e a publicidade do café...
- Luanda | Breakfast @ Brisa Café
Brisa Café Querida Sofia, Este Sábado, estava à procura de um dos meus cafés preferidos em Luanda, para tomar o pequeno-almoço, quando vi que o mesmo estava numa rua em obras, o que me tirou toda a vontade de lá ir. Foi então que me...
- Holidays: 10 Days In Luanda - Day 1
Querida Sofia, Entrei de férias quinta-feira à noite. E como má Angolana que sou, desta vez não me quero meter num avião para esvaziar as lojas de outro país qualquer. Decidi ficar mesmo em Angola - mais precisamente na nossa querida...
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Querida Sofia, Não, não viajo todos os fins de semana. Apenas moro a dois passos do Miami Beach, quase na ponta da Ilha de Luanda, um restaurante que já frequentava quando era pequena no tempo do Cacimbo (e era O local para dançar noite adentro há...
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Querida Sofia, Depois do nosso primeiro grande passeio por Washington, apanhámos um táxi (conduzido por um senhor da Etiópia. E devo dizer que na meia dúzia de táxis que apanhei em Washington, todos os motoristas eram Etíopes. Sim, refiro-me a...