Seven Days in Rainy July
Filosofia

Seven Days in Rainy July


Querida Sofia, 

Depois de uma verdadeira semana de trabalho, sinto que mereço o final de semana que vem aí. O trabalho não é (ainda) extenuante, mas lá passo entre 9 a 12 horas por dia. E todos os dias, excepto hoje, saí after-work. Houve noites calmas, apenas a conversar à volta de um(a) cocktail vinho branco água com gás da concorrência, e outra vez em que foi sair, andar, saltar de bar em bar, começar aqui, acabar ali, dançar e olhar para o relógio e correr para apanhar o último metro. Horas dormidas: próximas de quatro por noite nas últimas quatro noites. Hoje vou dormir “cedo”!



Tirei esta foto sem querer e, quando ia apagar, decidi guardá-la. Essa simples foto de um pedaço da minha casa fez-me pensar em duas coisas: 1/o quanto é triste, quando estou triste, nunca abrir as janelas. A quantidade de luz que preciso, por dentro e por fora, poderia vir por essa janela. Nem sempre pensei nisso no passado e fechava-me em casa, no escuro, feita Howard Hughes 2/que, caramba, não vejo muito a minha casa. Tenho de começar a passar mais tempo aqui. Ali para Janeiro, suponho.


No trabalho, temos água, iogurtes e Actimel gratuitos, quase avulso. Como (bela) consequência, não compro iogurtes para casa há três semanas, e Deus sabe o quanto sou consumidora de iogurtes, pior que um bebé. Por casa, fico-me pelo fromage blanc magro. Gosto disto para caramba. E tenho a dizer que... ando a consumir Activia (quase) todos os dias, e nem por isso a minha digestão (e o resto que tu sabes) estão assim essas coisas todas. Tenho de ir avisar o departamento de R&D ou fico caladinha?


Uma das piores melhores coisas da localização do escritório é o bairro... merece outro post mais consequente, mas trabalhar à frente da Opéra (ou atrás, depende do ponto de vista) é... algo de outro mundo.

Place de l'Opéra

No entanto, o que não participa à festa é a chuva. É normal chover no Outono, no Inverno, na Primavera... e no verão. Pronto... mas depois dá-nos direito a este cenário digno de Abril e não de meados de Julho...

Prada, rue du Faubourg Saint-Honoré

No meio destas andanças todas e quilómetros de gente e lojas bonitas, deparei com esta loja da Prada. Linda. Já é obra de arte apenas ao ver de fora. Italians just do it better.

Footsie - Rue Daunou

Numa das saídas, voltei ao Footsie. Acho que aqueles sofás de couro já começam a conhecer-me as nádegas. E como não menti no post, podes ver que quase só há meninos a olhar para os ecrás a ver os preços das suas bebidas a não descer. Lindinhos.

Ritz Place Vendôme

Bom... gostaria de poder explicar a razão que me levou ao (WC do) Ritz esta semana. Mas já tomei o meu sonífero semanal, está a começar a fazer efeito e estou quase a adormecer enquanto escrevo isto. Volto já.


Adenda: fui ao Ritz... para usar a casa de banho deles. Estava a sair de um lugar para ir ao outro, a vontade de WC não desaparecia, pelo contrario, piorava de passo em passo, e e o Ritz estava ali. Poderia tanto ter sido um Ritz como um McDonalds, o que eu queria era um WC!





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