Filosofia
(Fake) Macarons in Angola
Querida Sofia,
Antes de ir morar para França, tinham-me dito que me sentiria lá mais Africana do que nunca (hmm não aconteceu). Treze anos mais tarde, dou por mim a comer macarons em Angola enquanto não os comia por nada em França. Okay, são bons, mas nunca me chamaram muito a atenção, apesar de frequentar as suas mecas, o Café Carette, a Pierre Hermé e a Ladurée. No entanto, gosto de comparar quando me deparo com os mesmos aqui em Luanda. Provei o do Nikki’s House e não estava mal. Fui à Vanan Bakery de Talatona e comprei 4 pares (pistachio, chocolate, caramel e baunilha), para partilharmos a 2. Meu Deus, que desgraça. Foram as piores calorias ingeridas que comi em 2013. Poderia ter atirado um dos ditos à parede da minha casa, que esta é que teria rachado e não o macaron. Duros, secos, farinhentos, com um sabor extremamente artificial. Não recomendo de todo, a não ser que não se conheça os verdadeiros macarons e só se queiram fotos bonitas e coloridas para o blog.
Dear Sophie,
Before living in France, someone had told me that once there, I would feel more African than ever (hmm… not sure that happened). Thirteen years after, I have been trying out Macarons in Angola whilst I did not buy them in France. Okay, I find them tasty, but they never awoke my usually hungry taste buds, even if I used to go to its biggest producers such as Carette, Ladurée and Pierre Hermé. Nevertheless, I like comparing Angolan macarons to the original ones. I tried once at Nikki’s House and it was competent. Then I went to Vanan Bakery in Talatona and bought 4 pairs (caramel, chocolate, vanilla and pistacchio), for the both of us. Oh my God, how awful! Those were the worst calories I have consumed in 2013. I could’ve thrown one against my wall, my wall would’ve break whilst the macaron would remain intact. They were dry, hard, floury and the flavour was quite artificial. I do not recommend them at all, unless you have never tasted the real deal and you just want nice and colourful photos for your blog.
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