In Paris, be Parisian. But don't go overboard!
Filosofia

In Paris, be Parisian. But don't go overboard!




1 – Não forces na maneira de vestir – não é preciso investir num béret da mesma cor que as luvas da mesma cor que a mala da mesma cor que a écharpe. Keep cool, keep warm. Não é preciso forçar o traço para sentir-se bem em Paris.
2 – Não esperes chouriço, azeitonas e manteiga a todas as refeições nem esperes pelo arroz com a tua batata – os países são todos diferentes e não é frequente servirem manteiga com o pão no couvert. O facto de não servirem manteiga não é falta de educação. E é (quase) pecado comer arroz com batata por aqui. Bitoque nunca seria um sucesso.
3 – Não alugues carro se não saíres da cidade – se ficares apenas em Paris intramuros, sem saídas para a Normandia ou para outras regiões, não alugues carro. O sistema de metros é excelente (quando não estamos em greve), os autocarros são bem assinalados, ter um carro vai contra tudo o que se faz naturalmente nesta cidade que é vivê-la a pé, colada (ou não) a outras pessoas. E, claro, é um pesadelo parquear... é preciso ter isso em conta.
4 – Não procures pelo centro da cidade – Paris não tem “centro” nem “baixa”. Tal como Nova Iorque que tem Uptown, Midtown, Downtown, aqui temos bairros (Marais, Batignolles), arrondissements (espécie de distritos, de 1er a 20e) e rive droite/rive gauche (consoante o lado do rio no qual te encontras). Se pedires a um taxista para te levar ao centro, ele não vai compreender o que estás a dizer. Mas se não souberes o distrito ou o bairro, sempre podes dizer o monumento/museu mais próximo. Isso todo o mundo compreende.
5 – Não te forces a deixar gorjeta se não gostaste do serviço – o serviço está incluído na conta final. Podes deixar uma gorjeta se gostaste mesmo MUITO do serviço ou dos olhos da pessoa que te serviu. Mas não é obrigatório. Poupa o teu dinheiro, o Parisiense faz o mesmo.
6 – Não esperes que o menino do bar venha falar contigo, isto não é Nova Iorque – e os Parisienses não gostam de circular de mesa em mesa e falar com pessoas que desconhecem. Tenham cuidado com “rocky approaches”.
7 – Não penses que todo o mundo aqui é mal-educado, mal-humorado e azedo – há muitos taxistas, empregados de mesa, recepcionistas bem-humorados, pessoas com quem cruzas na rua que te vão sorrir e ajudar com um mapa. Há mesmo gente boa por aqui. E nem sempre é difícil encontrar, então não é preciso assumir “porque alguém disse que” que são todos azedos. Todos temos a nossa dose de sorte e azar. 

Mas já agora, nunca chames o empregado de mesa de “garçon”. Isso sim, faz com que se mereça uma dose de mau humor. Um “s’il vous plait” cordial com a mão levantada serve. Outro "no-no" é mudares a disposição das cadeiras numa terrasse, porque chegou um amigo a mais, sem pedires autorização. Nunca nunca nunca faças isso.


Apesar das pequenas regras e conselhos... 
Enjoy!



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