Sete para onze
Filosofia

Sete para onze



Querida Sofia,
Para este ano, quero ter resoluções. Quero cumpri-las e abandona-las como todos os anos e saber que posso, por exemplo, recomeçar tudo num dia 4 de Abril ou 29 de Julho como se fosse realmente o primeiro dia do ano. Mas quero resoluções na mesma, escritas preto no branco, como não tive para o ano anterior, o que acabou por ser tão... "misleading".
Sete resoluções para um 2011 mais sereno e cheio de conquistas:
1 – Começar a correr. Consegui provar-me o ano passado que quando realmente quero, POSSO. E se consigo ficar numa esteira durante horas, gostaria de ter a coragem de ir para a rua correr. Vai acontecer em 2011.
2 – Deixar de encomendar comida em casa. É caro, alimenta a minha preguiça e as minhas coxas gordas e esvazia o meu mealheiro. E preciso de mais cautela quanto a esses três problemas. Vou deixar as encomendas apenas para ocasiões muito especiais como quando recebo amigos em casa para jantar e tudo o que querem é uma pizza e não um magret de canard.
3 – Get out of debt aka pagar as minhas dívidas. Tão americano, não é? São três, são grandes, são importantes e já as tenho arrastado há muitos anos e não quero que continue assim. Já consegui pagar 35% o ano passado, e espero fazer melhor este ano. E vou conseguir, sobretudo a cada refeição que poupar por não encomendar comida fora de casa!
4 – Vencer a minha procrastinação face à burocracia e mails. Detesto tratar dos meus papéis, vistos, títulos de residência como desgosto de responder a mails. E preciso organizar-me melhor para facilitar a minha vida.
5 – Não recusar saídas. Fazer de tudo. Como aprendi em 2010. Não receber mais ninguém em casa. Desde 2006 que não faço outra coisa agora preciso de ver a minha casa menos como um "camping" site e mais como o meu espaço.
6 – Escrever todos os dias. É um exercício que me faz muito bem. Que fiz quase todos os dias de 2010 excepto em Dezembro.
7 – E o mais importante: encontrar um trabalho. Dos verdadeiros, que façam sair de casa, encontrar pessoas novas, expandir o conhecimento, ousar coisas nunca antes alcançáveis e pôr comida na mesa. Porque é o que eu realmente preciso.
Durante o ano, vamos ver como avançamos.



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