Síndrome do impostor | Haters are repressed admirers who don't understand why everybody loves you
Filosofia

Síndrome do impostor | Haters are repressed admirers who don't understand why everybody loves you


Querida Sofia,
Tenho medo das meninas magras que têm amigas gordas apenas para satisfazerem um lado muito estranho e perverso do seu ego. Meninas que insistem em dizer “ai estou tão gorda”, dando uma de que “não te estou a magoar, pois não “miga” (argh)” enquanto sabem que qualquer pensamento por alto desse género pode ser massacrante. Devastador.
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Tenho medo dos meninos afortunados e muito mimados que têm amigos menos abastados e esfregam a riqueza na cara. Como para alimentar esse lado perverso do ego que precisa pisar os outros para sentir alguma afirmação da sociedade. Mostra tanto ou mais riqueza quanto o seu espírito é vazio, triste, abandonado pelo sentimentos bons da vida.
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Tenho medo das pessoas que sabem e sentem-se mais inteligentes que as pessoas de quem se aproximam. Para manipular de uma maneira perversa, calculada e ao mesmo tempo, aparentemente inocente. “Achas mesmo que eu sou assim?”, “achas mesmo que eu sou isso tudo” enquanto sabem que são mas precisam ver o ego alimentado no dia a dia.
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Tenho medo dos bloggers que escrevem posts apenas para criticar outros blogs (curiosamente, não encontro isso em blogs escritos em inglês ou francês, porque será?). Isso cria um sentimento constrangedor e perverso nas pessoas que se sentem visadas. De querer justificar-se, e até mostrar que “eu não sou bem assim”, enquanto não, minha filha, aquilo era mesmo contra ti. Melhor ainda, os visados aproveitam e criticam quem sentem que é ainda pior do que eles. Li algo sobre o assunto hoje no Twitter. "Haters are repressed admirers who don't understand why everybody loves you."
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Tenho medo de ex-namorados que se aproximam mostrando que querem ser amiguinhos, que mudaram muito, que podem dar-nos agora mundos e fundos, que quando estávamos juntos, não estavam prontos, apenas para atacar, conseguir medir o poder de sedução e finalizar uma caça ao tesouro perversa.
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Estes são os maiores impostores. E quando andam disfarçados, dizem sofrer do síndrome do impostor. Síndrome ou não, cuidem-se longe, tá? No fundo, tenho medo disso tudo. Tanto, tanto medo. Ah não, não é medo. Quando é em excesso, quando é perverso, o que sinto mesmo é mesmo nojo.



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