Dear 2015, I am THANKFUL: you made me realise I do not have to suffer every day.
Filosofia

Dear 2015, I am THANKFUL: you made me realise I do not have to suffer every day.


Luanda

Querida Sofia, 
Como todos os anos, gosto muito de fazer uma resenha do ano que está a terminar. Há quem ache parvo, mas adoro as viradas dos anos, sinto-me encher de coisas boas,  resoluções, novas metas e projectos. 
2015 tinha tudo para ser um ano sem grandes emoções para mim. Não tive grandes sobressaltos no trabalho, não me meti em novos projectos aliciantes, não mudei de casa como em 2013 e 2014 (mas instalei-me mais na minha), não viajei muito (pelo menos não tanto quanto em 2014) e não fiz novas amizades. Entretanto, foi um ano com algumas provas aqui e ali, em que senti o meu coração francês/Parisiense rasgar-se por duas vezes, em que vi pessoas em quem confiava traírem a minha confiança (que novidade!) e em que me desapeguei quase completamente da minha família, na qual não encontro o conforto que preciso para o meu equilíbrio. 

Dear Sophie, 
As I do every year, I like to recap the year that is just ending and I fill my heart with renewed hopes for the year that is about to start tomorrow. Some people might find it dumb, but I love changing years and setting myself new goals, resolutions and projects. 2015 had everything to be an uneventful year for me. I did not have any bumpy rides at work, I did not involve myself in new projects, I did not move to another house again as in 2013 and 2014 (but installed myself more at mine), I did not travel much (at least, not as much as in 2014) and I did not make new friends. In the meantime, it was a year with a few challenges here and there, where I felt my French/Parisian heart being broken twice, where I saw someone I really trusted betraying me in my back (oh what's new?) and I detached from my family as they do not support me as I'd expect them to. 


Cape Town

No entanto, há o bom e o muito bom e o excelente: pensei muito no final do ano passado na minha saúde, por ter vivido um episódio chato, e devo dizer que 2015 foi um ano sem percalços nesse sentido. 
Como disse no momento do meu aniversário, 2015 foi o ano em que voltei a conectar-me com a minha espiritualidade e sinto que ainda tenho muita margem por onde crescer nesse sentido. 
2015 foi um ano no qual quis organizar-me melhor financeiramente e na qual a queda do preço de Petróleo em nada me ajudou. Dei o meu melhor, mas sei que poderei fazer mais e melhor em 2016. 

Notwithstanding, there are the good, very good and awesome things: I thought about my health at the end of last year, as I had a stormy 2014, and am happy that 2015 did not make go back to the hospital. 
As I mentioned on my birthday post, 2015 also saw me reconnect with my spirituality and I feel I still have so much to grow in that field. It excites me for the future! 
2015 was also the year where I wanted to be better with my finances. I tried my best, but I know I can improve in 2016. Nevertheless, the oil price fall shattered a few of my plans yet I am still focused on this task. 


Miradouro da Lua

Este ano tive a oportunidade de fazer uma formação que queria muito em Cape Town, da London School of Economics, mas sou uma preguiçosa para vir aqui contar tudo assim que acontece então escreverei mais sobre a mesma em 2016. Passar 3 semanas na minha cidade preferida no mundo também ajudou a alimentar o CAFS com muitas dicas sobre a Mother City da África do Sul. Mas posso esperar para lá voltar em 2016! 
Fora África do Sul, fui a Portugal a trabalho (e um dia de prazer) e a Espanha para ver uma das pessoas de quem mais gosto casar sem ela saber. Dentro de Angola, fui ao Bengo, mais especificamente a Barra do Dande em Março, em Abril voltei a Benguela e ao Lobito e dei um mega abraço à minha avó que completará 90 anos em 2016, em Setembro fui ao Miradouro da Lua, fiz um mini-passeio no Rio Kwanza e no Parque da Kissama (escreverei sobre estas coisas em 2016). 
E para concluir a resenha deste ano, adiciono a viagem até ao Huambo (e Bié), que fiz em Novembro. Foi dos momentos mais bonitos e marcantes que vivi na vida, que apenas validou que tive muita sorte em 2015. Mais sobre isso, também, em 2016. 


Lobito

I also had the opportunity to take on a training I really wanted to do in Cape Town, by the London School of Economics. But as I am just so lazy, I will only write about it in 2016. Staying for three weeks in my favourite city in the world as also allowed me to feed CAFS with loads of tips about South Africa's Mother City. I cannot wait to go back in 2016! 
Aside from South Africa, I went to Portugal for work (and a day of leisure) and to Spain to see one of my dearest friends get married (without her knowing I was headed there!). In Angola, I went to Bengo - Barra do Dande - in March and in April I went back to Benguela and Lobito to give my grandma a big hug. She is turning 90 next year! In September, I visited Miradouro da Lua, did a mini-cruise on the Kwanza River and went to the Kissama National Park. Will write about it next year. 
To finish off the year recap, there was my trip to Huambo (and Bié) in November. It was the perfect setting for one of the cutest and striking moments of my life and it validated how lucky I was in 2015. More about that, as well, in 2016. 

Cáala, Huambo 

Para concluir, estou sobretudo grata por 2015 não ter sido um ano que me tenha visto sofrer (muito). Já tive momentos, no meu passado, em que estive perdida, em que me senti abandonada, em que não sabia por que lutar. Este ano, isso não aconteceu e não tomo isso como um dado adquirido. Luto pela minha felicidade e/ou bem-estar todos os dias! E se pudesse ter os próximos anos da minha vida tais como 2015 sei que seria daquelas pessoas MUITO abençoadas e muito agradecidas por tudo nesta vida - #blessed. Sofrimento faz-nos crescer, mas afinal não é necessário ser-nos dado em dose constante. Obrigada, muito obrigada 2015. 

To finish this off, I am mostly grateful because 2015 did not see me suffer (much). I had moments, in my past, when I was lost, abandoned and did not have any plans for the future. This did not happen this year and I do not take it for granted at all. I fight for my happiness and well-being daily! If all the upcoming years of my life are like 2015, I will be one of those #blessed people in the world. Suffering makes us grow, but I discovered it does not need to be a daily feature. Thank you, 2015. 

Ah... a Música do ano. 
Oh... my Song of the year. 


"Hold on, we're going home" #renaissance 

VEM 2016, TÔ PRONTA! 

YOU CAN COME OUT NOW, 2016. 
I AM SO READY FOR YOU! 




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