7 ways to be richer (or less poor) in 2015 - 7 maneiras de ser mais rico (ou menos pobre) em 2015
Filosofia

7 ways to be richer (or less poor) in 2015 - 7 maneiras de ser mais rico (ou menos pobre) em 2015




Querida Sofia, 
Este fim-de-semana, sentei-me com os meus irmãos para ajudar um deles a melhorar as suas finanças. Por vezes, por mais ou menos rendimentos que tenhamos, a falta de organização quanto às nossas finanças pode ser uma verdadeira pedra no nosso sapato. As pessoas podem até ganhar muito bem a sua vida, mas se gastam mais do que ganham, se não fazem poupança, se não podem fazer planos para o futuro, de que serve? 
Tenho de lembrar que a minha opinião quanto ao dinheiro é um pouco relaxada: não tenho filhos, não tenho compromissos maiores, apenas tenho de cuidar de mim e do meu futuro. A minha filosofia é: se trabalho como uma maluca, tenho de viver como quero, mas obrigo-me a respeitar certas balizas que têm funcionado bem para mim. 

Aqui as partilho: 

1 - Excel: o meu melhor amigo é uma folha excel. Guardo todas as facturas de todos os meus gastos e, uma a duas vezes por semana, retranscrevo todos os meus gastos por categoria. Em geral, as categorias são: compras (comida), renda da casa, água e luz, restaurantes (separo as refeições de almoço no trabalho das refeições que faço por lazer, pois acho que é diferente), telefone, internet, saúde, desporto, beleza, etc.  Ainda com esse excel, analiso no final do mês quais foram os meus maiores centros de custos, sempre na procura de tentar melhorar os pontos mais críticos. Os meus maiores gastos são, geralmente, a internet (pode ser bem caro aqui em Angola), então ando à procura de melhores soluções, menos caras, para suportar os meus vícios. 

2 - Uma vez por trimestre, cuido das minhas poupanças. Não tenho um projecto fixo, mas não quero ficar descalça caso tenha um no futuro, então criei uma poupança que vou abastecendo nos meses com menos gastos: por exemplo, quando não viajo (foi super fácil poupar em 2014, viajei tão pouco...). 

3 - Falando em viagens, um dos meus melhores truques é NUNCA levar cartões bancários quando viajo. Levo um orçamento fixo (que estabeleço pelo lugar onde vou e pelo número de dias em que estou a viajar) e limito-me a gastar apenas isso. Por vezes, até me desafio a levar o máximo de dinheiro de volta para casa, como uma recompensa pessoal. Isso é uma das minhas melhores dicas para poupar dinheiro, pois só podemos gastar aquilo que temos disponível. Lembro-me de ter voltado com quase todo o dinheiro de viagem quando fui a Lisboa em Fevereiro 2014 e estar super feliz comigo mesma. Um dos colegas com quem viajei não compreendia porque eu estava tão feliz, mas eu estava sinceramente orgulhosa por ser tão controlada. 

4 - Sair de casa sem cartão bancário: eu sei, eu sei, por vezes temos imprevistos. Mas há dias em que se sairmos apenas com o dinheiro que precisamos para aquele dia (comida, transporte...), sentimo-nos menos tentados a gastar dinheiro. Se realmente preciso de algo, é porque já o planeei. 

5 - Não pedir dinheiro a torto e a direito: há pessoas que gastam todo o seu dinheiro, e duas a três semanas após receber o salário, já estão a pedir emprestado a amigos ou família (já me aconteceu há muitos anos). Não se conseguem controlar. E assim que recebem o salário, já estão a reembolsar as dívidas, pouco sobra, e têm de pedir de novo: é preciso deixar de ter este tipo de círculos viciosos nas nossas vidas, pois são um peso que causam bastante desconforto em geral. 

6 - Ter mais do que uma fonte de rendimentos. Além do trabalho, ter um part-time ou um trabalho freelance que consuma poucas horas, algo que possa ser a nossa almofada para os nossos momentos mais difíceis. Pode ser difícil encontrar, mas com talento e/ou as boas conexões, lá conseguimos. Ou então, basta ter aplicações no banco dignas de uma pessoa de 40 e tal anos, que rendem o equivalente a um ou mais salários e assim há conforto para todos. Mas ainda não cheguei ai. Seria tão fácil, não? 

7 - Viver menos de aparências e ter menos vontade de impressionar os outros. "Tenho de comprar aquilo, não porque gosto, mas porque dá classe ou status ter" ou "os meus amigos vão morrer de inveja" ou "vou poder tirar óptimas fotos nas redes sociais com isso"... acredito que isso dê (alg)uma satisfação instantânea, mas será que vale mesmo a pena? 

Ainda não tenho as soluções todas. Mas acho que com estrutura, com objectivos e com os pés bem assentes na terra, podemos todos conseguir ser mais organizados com as nossas finanças. Porque há uma coisa que ninguém pode comprar, mas que é tão valiosa: paz de espírito. 

E tu? que fazes ou vais passar a fazer para ter as finanças em ordem em 2015? 

Dear Sophie, 
I sat down with my siblings this weekend, to help one of them sort out his finances. There are times that, no matter the amount of our income, lack of organisation can be a real dread. People can earn a lot, but if they aren’t organised, if they don’t save any money, if they cannot plan anything for the future, how good can it be? I have to recall that my opinion on money is a bit relaxed because I don’t have kids or debt and my money is solely for my present-day life and a few projects I have for the future. My philosophy is: if I work like a mad person, I have to live as I am comfortable living, but I give myself some very specific boundaries that I want to share with you: 

1 – Excel. This good old spreadsheet can be your best friend. I keep all my bills and invoices and once or twice a week, I put them on a monthly excel document. I write them down by category such as groceries, Internet, phone, health, sports, restaurants (I have two separate categories for that as I separate restaurants I have work lunch at from places I go on my free time). Some things are quite expensive here, such as Internet, so I have been looking into options to have better and cheaper solutions to satisfy my internet needs. 

2 – At the end of every quarter, I spruce up my savings. I do not have a specific project for the future, but I want to be ready when time comes, so I save money especially on the months I don’t have many expenses, such as travelling (it was quite easy to take care of my savings in 2014, as I didn’t travel very much…). 

3 – Talking about travels, one of my biggest tips for travelling is not to take bank cards with me when I do. I stipulate a daily stipend (according to the place and number of days I will be travelling) and that is all that I take with me. Mentally, it is important for me to create such a limit, because we can only spend what we have and that is the best when it comes to finances. I remember coming back from my February 2014 trip to Lisbon with most of the money I had taken with me, and I was just SO happy! One of the colleagues I was travelling with didn’t get my enthusiasm, but I was proud of myself, for being so rigorous with my money. 

4 – Sometimes, you just have to leave the VISA or whatever bank card you have at home. I know, I know, sometimes unpredictable things happen, but it doesn’t hurt to leave the house with the money we will spend for our transportation and lunch and leave the card cool down a bit. If I really need something, I have to plan it ahead. 

5 – Don’t borrow money. There are people all around the world who do not have a dime two to three weeks after they receive their salary and then, they have to ask family or friends for a little sum to get through the month. It has happened to me in the past. That is a big no no, because you can easily get used to this type of behaviour. When you receive your salary, you have to think about all the people you need to reimburse, and that can cause a financial strain in your life. Get out of this loop, it’s completely unhealthy! It causes so much discomfort, that it’s better to spend less to live better. 

6 – Have more than a source of income. Other than your 9 to 5, it can be nice to have a part-time, a freelance job or something that doesn’t consume many hours, but can be a safety net for rainy days and unexpected expenses. It might be hard to find, but with talent and/or the proper connections, we might find something. Or, in extreme cases, we can make financial moves in the stock market and earn more than a salary per month, but I will leave that second option to people who are 40 or older. It would be the bomb, wouldn’t it? 

7 – Not caring about appearances and impressing others. “I need to buy that, because it will confer me with a certain status or label me as a classy person” or “my friends will be so jealous of me if I have that” or “my instagram will be much prettier and interesting if I have that”. Okay, it can give us instantaneous gratification, but is it really that worth it? 

I do not have all the solutions. But I truly believe that with structure, objectives and with our head in the right place, we can get more organised with our finances. Because there is something that money cannot buy and is quite precious: peace of mind. 


 What about you? What are you going to do in 2015 to have your finances in order?




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